Livre-se da preguiça para viver melhor
Fique livre da preguiça e encontre o equilíbrio com dicas de alimentação e disciplina
Com o dia a dia cada vez mais corrido, parece irrecusável o convite da preguiça...
"A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda", definiu o poeta Mário Quintana. Pois de certa forma a preguiça é um "protesto" pelos tempos acelerados em que vivemos. Com o ritmo de vida cada vez mais vertiginoso, parece irresistível o convite para desencanar daquelas tarefas que nos consomem.
O médico Jomar Souza, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, diz que há o lado bom e o lado ruim da preguiça. "Todos nós, em vários momentos da vida e do cotidiano, vamos sentir preguiça que pode ser de uma ação física e/ou mental. Isso pode, por exemplo, estar relacionado com o biorritmo de cada um", diz Souza.
Cinco minutinhos
Jomar Souza explica que desfrutar da preguiça faz bem, relaxa o corpo e a mente, além de ser saudável por frear o ritmo alucinado atual, em que nos habituamos a desempenhar diversas tarefas ao mesmo tempo. Por outro lado, abusar dela pode ser prejudicial. Ao ultrapassar o limite daquele repouso breve e restaurador, voltar às atividades anteriores pode se tornar muito mais difícil.
O exemplo simples da preguiça exagerada pode ser comparado ao dos cochilos. Todo mundo sabe que é sempre bom tirar um cochilo, pois durante o processo recobramos uma porcentagem da energia descarregada ao longo do dia. Contudo, ao abusarmos dezenas de minutos a mais do que o recomendado, o cérebro entra em um processo de descanso mais profundo, parecido com aquele do sono noturno. Assim, ao acordar, a pessoa pode se sentir cansada como se nem tivesse relaxado.
Estado seletivo
Como escreveu o colunista Eugenio Mussak: "A preguiça é mesmo seletiva. Como nosso primeiro pensamento é o de nosso cérebro mais primitivo, aquele que seleciona os interesses pelo prazer ou por ma necessidade imediata, temos, em princípio, preguiça para fazer qualquer coisa que só irá dar prazer ou resultado depois de algum tempo".
Um bom método para iniciar o controle é a disciplina, como destaca Mussak. "Ter disciplina significa decidir o que deve ser feito, e fazer. E isso não pode depender da vontade do momento", diz.
O sono no prato
Um dos principais fatores que ditam o tamanho da preguiça são os alimentos ingeridos. Por isso, o ideal é seguir algumas dicas básicas. As refeições devem ser fracionadas ao longo do dia, acompanhadas por uma quantidade mínima de líquido. E é necessário que se coma devagar. E, é claro, para espantar a preguiça, o ideal é unir uma alimentação balanceada à prática de exercícios físicos.
Até na cama
De acordo com a sexóloga Laura Muller, é importante dedicar minutos a mais para o ronco. "Quanto à preguiça de começar o sexo, isso é mais comum do que a gente pensa. A maioria das pessoas, hoje, vai para a cama na hora em que está morrendo de sono. Aí, bate mesmo a preguiça", diz Laura.
A sexóloga comenta que "algumas mudanças de hábito podem ajudar, como deitar meia hora mais cedo. Sentir desejo tem a ver com o fato de se preparar para o sexo - e não deixá-lo como a última opção". Outra forma de lidar com a preguiça sexual é reservar mais momentos para saborear a vida, como escolher programas divertidos. Você relaxa, dá risadas e vai para a cama mais eufórica - e mais predisposta ao sexo. "A preguiça? Nesse caso, é ela que fica para segundo plano", diz Laura
Cinco minutinhos
Jomar Souza explica que desfrutar da preguiça faz bem, relaxa o corpo e a mente, além de ser saudável por frear o ritmo alucinado atual, em que nos habituamos a desempenhar diversas tarefas ao mesmo tempo. Por outro lado, abusar dela pode ser prejudicial. Ao ultrapassar o limite daquele repouso breve e restaurador, voltar às atividades anteriores pode se tornar muito mais difícil.
O exemplo simples da preguiça exagerada pode ser comparado ao dos cochilos. Todo mundo sabe que é sempre bom tirar um cochilo, pois durante o processo recobramos uma porcentagem da energia descarregada ao longo do dia. Contudo, ao abusarmos dezenas de minutos a mais do que o recomendado, o cérebro entra em um processo de descanso mais profundo, parecido com aquele do sono noturno. Assim, ao acordar, a pessoa pode se sentir cansada como se nem tivesse relaxado.
Estado seletivo
Como escreveu o colunista Eugenio Mussak: "A preguiça é mesmo seletiva. Como nosso primeiro pensamento é o de nosso cérebro mais primitivo, aquele que seleciona os interesses pelo prazer ou por ma necessidade imediata, temos, em princípio, preguiça para fazer qualquer coisa que só irá dar prazer ou resultado depois de algum tempo".
Um bom método para iniciar o controle é a disciplina, como destaca Mussak. "Ter disciplina significa decidir o que deve ser feito, e fazer. E isso não pode depender da vontade do momento", diz.
O sono no prato
Um dos principais fatores que ditam o tamanho da preguiça são os alimentos ingeridos. Por isso, o ideal é seguir algumas dicas básicas. As refeições devem ser fracionadas ao longo do dia, acompanhadas por uma quantidade mínima de líquido. E é necessário que se coma devagar. E, é claro, para espantar a preguiça, o ideal é unir uma alimentação balanceada à prática de exercícios físicos.
Até na cama
De acordo com a sexóloga Laura Muller, é importante dedicar minutos a mais para o ronco. "Quanto à preguiça de começar o sexo, isso é mais comum do que a gente pensa. A maioria das pessoas, hoje, vai para a cama na hora em que está morrendo de sono. Aí, bate mesmo a preguiça", diz Laura.
A sexóloga comenta que "algumas mudanças de hábito podem ajudar, como deitar meia hora mais cedo. Sentir desejo tem a ver com o fato de se preparar para o sexo - e não deixá-lo como a última opção". Outra forma de lidar com a preguiça sexual é reservar mais momentos para saborear a vida, como escolher programas divertidos. Você relaxa, dá risadas e vai para a cama mais eufórica - e mais predisposta ao sexo. "A preguiça? Nesse caso, é ela que fica para segundo plano", diz Laura
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