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atividade física no tratamento da depressão



-> A contribuição da atividade física no tratamento da depressão

O exercício físico tem tido uma importante participação no tratamento da depressão. A atividade física proporciona benefícios físicos e psicológicos como a diminuição da insônia e da tensão, e o bem estar emocional, além de promover benefícios cognitivos e sociais a qualquer indivíduo (KATZ, 2003; OLIVEIRA, 2004). Alguns estudos indicam que o efeito antidepressivo da atividade física pode ser verificado rapidamente, sendo que 3 semanas de algumas seções regulares são suficientes para se perceber a melhora no estado de humor em pacientes com depressão subclínica (BYRNE, 1993;CRAFT, 2004).

Tanto nos dados obtidos através desta pesquisa como na literatura, percebe-se que na prática profissional o exercício físico é reconhecido como eficaz à saúde mental. Entretanto, as bases científicas ainda não obtiveram dados conclusivos que expliquem o mecanismo do seu efeito antidepressivo (SILVEIRA, 2001), talvez por isso, apesar dos psiquiatras perceberem uma influência positiva sobre todas as variáveis da questão, um baixo número de psiquiatras atribuiu total efeito antidepressivo à atividade física.

Percebe-se também através dos dados da tabela 1, que a percepção de "nenhum efeito" da atividade física prevaleceu sobre os sintomas psicológicos da depressão. Este dado coincide com um estudo realizado. Onde foram avaliados os sintomas da depressão amenizados pela prática regular de atividade física e pela medicação farmacológica em 20 mulheres depressivas. Os resultados desta pesquisa mostraram que a atividade física influenciou mais os sintomas somáticos e que os medicamentos foram mais positivos relacionados aos sintomas psíquicos .

Entretanto, estudos atuais, que relacionam a atividade física à depressão, mostram que indivíduos ativos fisicamente reduzem significantemente os sintomas psicológicos da síndrome (SHARKEY, 2001). Andrade (2001) verificou através de seu estudo sobre controle subjetivo do estresse em bancários ativos e sedentários que estes últimos apresentam em geral hábitos que lhes proporcionam maior propensão ao estresse. Percebendo o estresse como um fator determinante sobre a qualidade da saúde mental e a atividade física como uma via de liberação do "estresse acumulado" no dia-a-dia, criam-se hipóteses ligando atividade física ao bem-estar psicológico.

Embora os efeitos psicológicos da atividade física estejam sendo percebidos através de uma ligação indireta, algumas pesquisas tentam validar seu efeito direto sobre os aspectos emocionais. A prevalência de resultados dos efeitos positivos da atividade física sobre a depressão e ansiedade faz com que aumente o interesse em pesquisas nesta área, entretanto a principal dificuldade metodológica destes estudos esta em isolar as variáveis de fatores ambientais que podem influenciar a recuperação de em quadro depressivo 

                      

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